Porcina 2.0

Posted segunda-feira, outubro 11, 2010 by Fernanda Borge Gabriel


Capítulos de A Favorita COM (2008) o Nariz Vermelho, Como UMA sofrida Donatella, de Cláudia Raia com Tudo voltou à comédia superlativa Que hum DESDE OS consagrou tempos da Tancinha, de Sassaricando (1987). Um frasista preferida da Televisão, Jaqueline de Ti-Ti-Ti Parece ter Sido criada Sob Medida n. ELA, e outra e Difícil Imaginar Que Pudesse Atriz faze-la Tão surtada e AO MESMO tempo Tão coerente nd loucura. Softwares antigos refilmagem da novela, Ela É UMA Figura feminina forte Bem Diferente da Discreta Jaqueline Sandra Bréa interpretada Por original nao, Escrito Por Cassiano Gabus Mendes em 1985. Agora, Carrega o status de protagonista, ao Lado da Dupla de Jacques Leclair Inimigos (Alexandre Borges) e Ariclenes Almeida / Victor Valentim (Murilo Benício).
Veja também:
"A Jaqueline tinha de Serviços superlativa"


A autora Maria Adelaide Amaral Explica Mudou Quem Que Primeiro FOI Jacques, Uma Vez Que A Indústria da moda nao comporta Mais Hoje hum costureiro Como Aquele interpretado Por Reginaldo Faria. "Conversando com (Como Consultoras de moda) Glorinha Kalil e Costanza Pascolato, ficou Claro Que ESSE Personagem nao existia Mais, exceto nenhuma Segmento de Roupas de noivas e festas, nao crises Que Passa Pelas Que OS Notáveis estilistas conhecem. Desenhamos hum rico e Jacques cafona, COM UMA ambição Inversamente proporcional AO Seu Talento ", detalha. "E fizemos surgir Na Sua Vida ESSA nova, insana estouvada, e talentosa Pelas Mãos nao Jaqueline ascenderia Elementos qua AO Olimpo do Mundo da moda brasileira. Lugar Nao havia, de modo a, paragrafo Aquela Reservada, Discreta, Apaixonada e servil Jaqueline Quase Que trabalhava hum par costura da Genio, da original Ti-Ti-Ti ".


Prima. Foi o diretor Jorge Fernando quem resumiu Jaqueline para Cláudia: "Ele me disse: ‘quero que você seja a primona do Brasil’. Sabe aquela prima doida que todo mundo tem? Acho que conseguimos fazer essa prima", conta a atriz ao Estado enquanto é maquiada, pouco antes de começar uma gravação noturna, na cidade cenográfica da novela, no Projac (leia na página 6).
Alheia a todos os riscos que um remake carrega, entre eles a inevitável comparação com os personagens originais, Jaqueline se tornou querida em poucos dias. Pudera, logo nos primeiros capítulos protagonizou uma cena engraçadíssima, dançando Ilariê, o hit da Xuxa, numa boate com um desajeitado Jacques. "É a música da minha vida!", disse, uma das primeiras de tantas frases que repercutem no Twitter e fazem a alegria dos internautas noveleiros desde que a novela estreou, há três meses.
A cena fez tanto sucesso, que Ilariê acabou voltando à novela outras vezes e se tornou uma espécie de marca registrada da personagem. "Toda vez que eu ouço Ilariê, eu penso: ópera pra quê?", disparou ela outro dia. "A Jaqueline é despudorada, uma mulher que ficou nos 17 anos de idade", diverte-se Cláudia, enquanto leva uma borrifada de água francesa no rosto. "No CAT (Central de Atendimento ao Telespectador da Globo) é uma loucura, todo mundo querendo saber sobre o batom, esmalte e a roupa dela. É uma febrinha. Fiz alguns sucessos na minha vida, sabe? Mas nada tão rápido assim."
Cheia de si. Questionada sobre o humor tão especial de Jaqueline, Maria Adelaide faz justiça ao autor Vincent Villari, que trabalha com ela desde Anjo Mau (1997), quando tinha apenas 18 anos, e também foi colaborador de João Emanuel Carneiro (em Cobras & Lagartos e A Favorita). São dele as frases nonsense de Jaqueline (veja algumas na página ao lado), tão absurdas que, garante o autor, não poderiam ter sido recolhidas por aí - são criação pura mesmo.
Villari conta que quando ajudou Maria Adelaide a estruturar a sinopse da nova Ti-Ti-Ti (que também se apropria de personagens e situações de Plumas & Paetês, outra novela de Gabus Mendes), teve vontade de cortar Jaqueline do remake. "Assisti a alguns capítulos da novela original e achei a Jaqueline chata demais. Uma mulher que ficava o tempo todo atrás do Jacques, implorando para casar com ele. Falei para Maria Adelaide: ‘vamos tirar’", entrega. "Mas ela teve a ideia de transformá-la numa perua casada, que abandona família e tudo o mais por causa desse homem. Trouxe para ela um pouco da Milu (Marília Pêra), de Cobras & Lagartos, aquele tipo de ‘perua tarja preta’, que vive num mundo à parte. Mas, ao contrário da Milu, a Jaqueline é uma pessoa boa."
Boa, honesta e carente, Jaqueline é moldada com todos os exageros dos anos 80, quando, segundo consta, foi vocalista da banda Boletim de Ocorrência, que tinha no repertório músicas como Sérgio Chapelin Apaixonado e Loucuras no Papamóvel. Tem como não cair de amores por ela?
"Ela é aquele tipo de mulher que não cabe em si mesma. É uma deprimida crônica, mas vive falando, gesticulando e enchendo o mundo de barulho para não precisar pensar na vida e ficar sozinha. Ela tem muita comédia, mas um lado dramático também, que faz o público ter carinho por ela", analisa Villari, que diz ainda que a personagem tem o nonsense da Karen Walker (Megan Mullally), do seriado Will & Grace, e a pureza aérea da Phoebe Buffay (Lisa Kudrow) de Friends.
Da Jaqueline de 1985, fica claro, não sobrou nada, além do nome e da paixão por Jacques Leclair que, segundo Villari, ela carregará até o fim.
"Nem me lembro se a Jaqueline original tinha sobrenome. A nova Jaqueline é Maldonado. E, olha, não é qualquer uma que carrega bem um sobrenome desses, viu..."

Fonte: O Estadão

0 comentários:

Postar um comentário