Triste fim das vilãs nas novelas

Posted domingo, abril 04, 2010 by Fernanda Borge Gabriel


Diferentemente do que os telespectadores estão, de certo modo, acostumados a supor, a grande vilã da trama de Sílvio de Abreu (sua segunda novela de suspense na Globo, no ar em 1998, em horário nobre - a primeira foi A Próxima Vítima) não foi a responsável pelo crime mais misterioso da novela, revelado no último capítulo. Ângela Vidal, vivida por Cláudia Raia, foi sim culpada por muitas maldades, mas não foi quem explodiu o shopping Tropical Tower, o centro da trama. Ângela nutria uma paixão enrustida por um dos filhos do casal dono do shopping, o mulherengo Henrique Toledo (Edson Celulari). Mas ela era vista por ele como mais um colega de trabalho - os dois eram executivos da empresa da família Toledo -, e não como uma mulher, possível alvo de seu interesse. Aos poucos, a paixão de Ângela foi se mostrando doentia e, para conseguir o que queria, tanto no âmbito afetivo, quanto no setor profissional, acaba se tornando uma assassina implacável e fria, chegando a comemorar as mortes de suas vítimas. Ângela apenas foi a responsável por instalar os explosivos no prédio, em acordo com um antigo funcionário e ex-presidiário, Clementino (Tony Ramos), que queria se vingar da família Toledo. Mas, quem detonou a explosão foi Sandrinha (Adriana Esteves) que queria se vingar de Clementino, seu pai, incriminando-o pela tragédia. O fim de Ângela, terrível, como esperado para uma vilã, foi passional. Ao saber que seu amado casaria com outra mulher, Celeste (Letícia Sabatella), ela se joga do alto do shopping, que após a explosão, estava recém-reconstruído. Antes disso, o público pôde curtir por muito tempo o sofrimento da vilã, que amargou durante vários capítulos na prisão. As cenas eram tão fortes, tão tensas, que Cláudia Raia chegou a adquirir uma gastrite durante a novela.

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Fonte: Site Contigo!

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